Clique aqui e encontre um Template com a sua cara - Templates for Blogger»
Mostrando postagens com marcador Videos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Videos. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vasco 2X2 Fluminense

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Atlético-MG sofre mas vence o Vasco, por 2 a 1


Depois de fazer 2 a 0 em 18 minutos do primeiro tempo, dando a impressão a seus torcedores de um triunfo fácil, o Atlético-MG se assustou com o início de reação do Vasco, que fez seu gol no começo da etapa final, mas conseguiu segurar a vitória, por 2 a 1, na tarde deste domingo, no Mineirão, iniciando de forma positiva a sua caminhada no Campeonato Brasileiro. O time vascaíno, por sua vez, não teve o retorno que desejava à elite do futebol brasileiro, depois de conquistar o título da Série B no ano passado.

Foram dois tempos completamente distintos. No primeiro, o Atlético-MG foi superior e soube aproveitar as falhas do sistema defensivo vascaíno para abrir uma vantagem, que poderia ter sido maior, caso os jogadores atleticanos, especialmente Muriqui, não desperdiçassem tantas oportunidades. “Nós assistimos ao Atlético jogar em muitos momentos”, lamentou o técnico Gaúcho, referindo-se ao comportamento defensivo do Vasco nos 45 minutos iniciais.

No segundo tempo, no entanto, o Vasco voltou melhor, dominou o adversário na maior parte da etapa. Aos 10 minutos, Elton fez o gol da equipe carioca, colocando pressão sobre o time da casa, que já não conseguia chegar ao ataque com a facilidade de antes e, muito menos, levava perigo ao gol defendido por Fernando Prass.

O crescimento do Vasco no segundo tempo minimizou os protestos de torcedores da equipe que compareceram ao Mineirão contra o técnico Gaúcho e transformaram em gritos de apoio ao time em busca do seu empate. Em vários momentos, os torcedores atleticanos ficaram em silêncio, temerosos do que poderia acontecer em campo.

Tardelli, a grande esperança atleticana e que fez um bom primeiro tempo, especialmente por servir seus companheiros, não rendeu o mesmo futebol na etapa final. Dodô, substituto de Carlos Alberto e que teve liberdade para jogar, sem preocupações defensivas, de acordo com Gaúcho, teve atuação apagada e foi substituído por Caíque.

O primeiro tempo começou com grande pressão atleticana. O Vasco demorou quatro minutos para conseguir chegar ao ataque, mas, curiosamente, a primeira finalização foi feita por Dodô, aos 5min, defendida por Aranha. O gol atleticano, no entanto, não demorou a sair. Aos 9min, Ricardinho aproveitou jogada de Diego Tardelli, pela esquerda, e colocou a bola nas redes.

“Espero que seja o primeiro de uma série de gols não apenas meus, mas de todo o time do Atlético-MG no Campeonato Brasileiro”, comentou o meia Ricardinho, que abriu o caminho para a vitória do clube mineiro. O Vasco sentiu o golpe e demonstrava desorganização, especialmente em seu sistema defensivo, que ficava bastante exposto à movimentação dos atacantes atleticanos, especialmente Tardelli, que se deslocava pelos lados e criava sucessivas oportunidades de gol.

Em uma delas, aos 18min, Muriqui fez 2 a 0. E foi novamente uma jogada de Diego Tardelli, dessa vez pela direita. Ele bateu cruzado e o seu companheiro de ataque conseguiu tocar a bola nas redes vascaínas. Depois do segundo gol, o Atlético-MG diminuiu o ritmo e o Vasco se lançou mais ao ataque, criando também suas chances. Na melhor delas, aos 26min, Souza cabeceou, Aranha defendeu parcialmente e, antes de Elton, Jairo Campos pôs a bola para escanteio. Na cobrança, novamente o equatoriano salvou, desta vez de cabeça.

Os 15 minutos finais dessa etapa foram caracterizados pela tentativa do time carioca de chegar ao seu gol e pelos contra-ataques atleticanos, que buscavam aumentar a vantagem. De acordo com levantamento do Datafolha, disponibilizado pelo Placar UOL, nos 45 minutos iniciais o Atlético-MG finalizou nove vezes, duas a mais que o Vasco. Houve equilíbrio no número de faltas – cinco para cada lado. Nos desarmes, o time da cada fez 43 contra 39 do adversário, acertando 86,9% contra 83,3%.

Para o técnico Gaúcho, o problema do Vasco não foi ofensivo, nem gerado pela ausência do meia Carlos Alberto, por contusão. “O problema do Vasco está atrás, a marcação ficou muito distante, temos de apertar mais a marcação para tirar espaços do Atlético, que é um time muito rápido e técnico”, observou o treinador.

Os dois times voltaram com as mesmas formações para o segundo tempo e, logo no primeiro minuto, o Atlético-MG quase chegou ao seu terceiro gol, por meio de Coelho, que voltou ao time. Ao tentar cruzar, o atleticano acabou batendo a bola por cobertura, obrigando Fernando Prass a desviá-la. Na sequência, Fabiano pegou o rebote, mas a defesa adversária aliviou.

O time da casa, entretanto, não deu sequência a esse ritmo e viu o Vasco crescer. Aos 10 min, Elton diminuiu para os visitante, ao aproveitar rebote do goleiro Aranha. O time carioca dominava a situação e buscava o empate. Numa tentativa de reequilibrar a partida, Vanderlei Luxemburgo tirou Fabiano e colocou o volante Carlos Alberto.

Insatisfeito com o rendimento de Dodô, a quem deu nova oportunidade, Gaúcho colocou Caíque em campo. Com o passar do tempo, a torcida atleticana, que estava calada, assustada com a queda de rendimento do time, voltou a esboçar cânticos e gritos de incentivo, a partir dos 30 minutos. Mas, até o final do jogo, a partida ficou aberta e o Vasco poderia ter empatado.

Os dados estatísticos ao término do jogo mostram a evolução do Vasco e o equilíbrio que houve. Enquanto o Atlético-MG finalizou 15 vezes, o Vasco só concluiu a gol uma vez menos. O percentual de passes certos foi bem próximo: 84,8% a 83,3%.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Com a Copa do Brasil afunilando, Elton pede 'espírito de decisão' ao Vasco


Mais uma vez Elton deixou sua marca em São Januário. No aniversário do estádio, ele abriu o caminho vascaíno na vitória por 2 a 1 sobre o Corinthians-PR, na quarta-feira, que garantiu classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. Agora, segundo o atacante, a competição começa a entrar numa etapa muito complicada.

“Quanto maior, mais difícil vai ficando as coisas para a gente. Vamos pegar uma equipe de muita qualidade. Agora, nosso espírito tem de ser de decisão. No jogo desta quarta, deixamos um pouco a desejar”, confirmou.

O Vasco enfrentará o Vitória na próxima fase e será o primeiro time da Série A do Campeonato Brasileiro que o Cruzmaltino vai duelar. Até agora, os cariocas eliminaram o Corinthians-PR, Sousa-PB e ASA-AL.

“A luta está tensa e vamos passo a passo. Temos de entrar com muita garra. Estamos focados e concentrados para seguirmos bem e com vitórias. Vamos melhorar, com certeza.”, afirmou.

Apesar do otimismo, a atuação do Vasco não foi boa na quarta-feira. Na vitória sobre os paranaenses, o time sofreu pressão no segundo tempo e foi cobrado pela torcida, que pedia disposição.

“A torcida nos apoiou muito, apenas no segundo tempo ela deu uma cobrada. Mas sempre contamos com ela e, neste jogo, eles apareceram em massa”, encerrou.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Fla bate o Vasco, segue na luta pelo tetra e pega o Botafogo na final do 2º turno


O Flamengo segue sua luta pelo tetracampeonato inédito do Campeonato Estadual. Na tarde deste domingo, no Maracanã, o Rubro-Negro derrotou o Vasco por 2 a 1, e vai disputar a final da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual, contra o Botafogo, que superou o Fluminense na outra semifinal. Vagner Love fez os gols da equipe rubro-negra, enquanto Thiago Martinelli anotou para os cruzmaltinos.

O clássico foi tenso e com reclamações dos dois times em relação ao trabalho do árbitro João Batista de Arruda. O Flamengo não terá Juan na final do próximo domingo, às 16h, no Maracanã, pois foi expulso. Já o Vasco além de contestar o pênalti que originou o segundo gol rubro-negro, pediu um toque de Willians na bola com o braço dentro da área, já nos minutos finais do clássico.

''Semana que vem teremos outra final, pois será apenas um jogo. Vamos para o tudo ou nada contra o Botafogo porque queremos o título", avisou Vagner Love.

Antes da final do segundo turno, o Flamengo tem compromisso pela Libertadores. O Rubro-Negro vai até o Chile enfrentar o Universidad Católica. Já o Vasco, mesmo eliminado do Estadual, joga pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil, contra o Corinthians-PR, no Couto Pereira, em Curitiba. As duas partidas serão realizadas na quarta-feira, às 21h50.

“Não aguento mais ser prejudicado pela arbitragem. Eles erram e nunca são punidos. Estamos cansados disso. Isso é um constrangimento muito grande para a gente. Quando erramos, temos de nos explicar nos tribunais. O árbitro, não”, reclamou Souza.

O jogo

Na sexta-feira, Andrade deu sinais que mudaria o Flamengo. O treinador, então, sacou Kleberson e escalou Maldonado entre os titulares. Para o lugar de Adriano, Bruno Mezenga foi o escolhido. No Vasco, como o Imperador não entrou em campo, Gaúcho desistiu do 3-5-2 e decidiu mesmo pelo tradicional 4-4-2.

Os primeiros 15 minutos do clássico foram eletrizantes. Logo ao cinco, o Vasco fez um gol, mas o árbitro assinalou corretamente falta de Elton em Juan. O lance deixou Leonardo Moura aliviado, pois o lateral-direito perdeu a bola que originou o lance cruzmaltino.

Após a pressão inicial do Vasco, foi a vez do Flamengo atacar. Aos oito, o ensaio. Vagner Love recebeu de Bruno Mezenga e chutou para fora. Dois minutos depois, com os mesmos personagens, o “artilheiro do amor” colocou o Rubro-Negro em vantagem: 1 a 0.

O gol animou o Flamengo, que continuou em cima do Vasco, aproveitando as brechas do sistema defensivo, enquanto o time de São Januário ficou atordoado. Dodô e Philippe Coutinho não conseguiam jogar.

Porém, aos poucos, o Vasco se reencontrou dentro das quatro linhas e passou a incomodar o goleiro Bruno. Numa chance, aos 30 minutos, Thiago Martinelli aproveitou cobrança de escanteio e deixou tudo igual no Maracanã.

O Flamengo voltou para o segundo tempo com o ímpeto maior em relação ao Vasco. Em duas oportunidades, uma com Ronaldo Angelim e outro com Leonardo Moura, o Rubro-Negro poderia ter chegado ao segundo gol.

Percebendo que a situação estava complicada para o Vasco, Gaúcho, aos 16 minutos, sacou Dodô, completamente apagado no clássico, e colocou Carlos Alberto. Aos 19, Philippe Coutinho acertou a trave direita de Bruno.

Três minutos depois, Andrade resolveu, enfim, mexer no Flamengo. Atendendo aos pedidos dos torcedores, algo normal nas partidas, o treinador botou Petkovic. Sobrou para Michael, que não esteve tão bem em relação ao jogo com o Universidade do Chile, na última quinta-feira, pela Libertadores.

O clássico estava emocionante e aberto. Aos 25 minutos, João Batista de Arruda assinalou pênalti de Márcio Careca em Leonardo Moura, muito contestado pelos jogadores do Vasco. Aos 26, Vagner Love, que não tinha nada com isso, cobrou e colocou o Flamengo novamente em vantagem.

Apesar do placar favorável, o clássico ainda não estava ganho para o Flamengo e ficou ainda mais imprevisível quando Juan, que já tinha cartão amarelo, levou vermelho aos 33 minutos. Para acertar o time, Andrade sacou Bruno Mezenga e colocou Kleberson. No Vasco, Gaúcho botou Magno na vaga de Philippe Coutinho e logo depois trocou Rafael Carioca por Rodrigo Pimpão.

O Vasco, na base do tudo ou nada, foi em busca do empate, mas nada aconteceu. O time ainda perdeu, aos 45 minutos, Thiago Martinelli expulso. O Flamengo estava garantido na final da Taça Rio contra o Botafogo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Com o brilho de Dodô, Vasco vence o Duque e encara o Fla na semifinal


Um jogo cheio de reviravoltas e com o brilho de Dodô [ele marcou dois gols]. Após muitos sustos, o Vasco venceu por 4 a 3 o Duque de Caxias, chegou a 15 pontos no grupo B e assegurou sua vaga nas semifinais da Taça Rio para encarar o Flamengo no próximo fim de semana. O jogo ocorreu neste domingo, em Volta Redonda. De quebra, o técnico interino Gaúcho elevou sua moral e emendou a terceira partida com vitória, mantendo 100% de aproveitamento.

"Fico feliz de poder voltar a ajudar o time. Eu passei por um momento complicado, mas agora estou me recuperando aos poucos. É muito bom ser importante", disse Dodô.

A última rodada do segundo turno do Estadual, porém, não foi nada boa para o time da Baixada. Com a derrota e apenas 12 pontos no somatório geral da competição, a equipe, dirigida por Álvaro Miranda, filho do polêmico ex-presidente vascaíno Eurico Miranda, irá disputar um triangular com Resende e Friburguense para definir o segundo rebaixado. O Tigres já se despediu da primeira divisão.

Quando ambos os times precisam da vitória é normal que os primeiros minutos sejam tratados como período de estudo, até que todos entrem para valer no jogo. E foi desta maneira que começou a partida, com duas equipes cautelosas ao extremo. Mas aos 15 minutos a história mudou. Aliás, começou a mudar. Em um curto espaço de tempo, o duelo ganhou emoção de sobra. Primeiro, Prass falhou e Maurinho, aquele mesmo que virou folclore com a camisa do Flamengo no fim dos anos 90, abriu o placar.

O susto acordou os cruzmaltinos. E não deu nem tempo para lamentar o gol sofrido. Segundos depois do reinicio do jogo, Fagner arriscou de fora da área e fez a bola tomar trajetória inesperada, cheia de curva, até entrar caprichosamente no ângulo de Getulio Vargas. E tinha mais. Aos 22, Léo Gago incorporou futebol digno dos meias mais talentosos e serviu com açúcar para Elton. O artilheiro girou bonito e, sem deixar a bola cair, virou o placar. Nas arquibancadas, o torcedor soltou a voz em apoio ao técnico interino: “Fica, Gaúcho!”.

Após o momento espetacular, a partida entrou em ritmo normal, mas com o Vasco sempre no ataque, usando as laterais, assim como pedira seu treinador. O Duque, por sua vez, aguardava brechas para contra atacar, mas o time de São Januário não cedia espaços.

Tudo parecia transcorrer na mais pura normalidade, mas aos 35 Nilton empurrou Tinoco, que revidou com um soco certeiro na cabeça do vascaíno. E isso tudo dentro da área, após a cobrança de um escanteio. Contudo, o árbitro nem cogitou marcar o pênalti e ainda mostrou o vermelho para os dois brigões. O primeiro tempo ficou por isso mesmo.

Susto e o brilho de Dodô

O Vasco voltou do intervalo com a mesma postura, comandando as ações. Logo no início, Dodô apareceu livre na frente de Getulio Vargas e deu um leve toque por cima, fazendo jus à fama de Artilheiro dos Gols Bonitos. A tranquilidade, porém, não durou muito. Pouco depois, Junior cobrou falta com perfeição, recolocando o Duque no jogo.

E foi aí que o Vasco entrou em ‘pane’. Sem o domínio de antes, o time se desestabilizou e sofreu o empate pouco depois. Resultado que eliminava o Vasco. A situação deu início a uma crise de nervos e focos de discussão entre alguns jogadores. Marcio Careca e Fernando Prass bateram boca ao longo de todo o tempo técnico.

Aos poucos, o time foi se acalmando e passou a pressionar o adversário. Getulio Vargas e a zaga do Duque salvaram três lances perigosos. Em um deles, Elton driblou o goleiro, mas a bola foi bloqueada quando ia cruzar a linha. Contdo, aos 32 não teve jeito. Dodô recebeu de Elton e fechou o placar. O artilheiro voltou. Que venha o Flamengo.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dodô perde dois pênaltis e Vasco perde para o Flamengo


Flamengo e Vasco entraram em campo para tentar fazer com que seus principais jogadores – Adriano e Dodô, respectivamente, isolassem a má fase. Quem levou a melhor foi o Imperador que, mesmo sem ter uma atuação de encher os olhos, marcou de pênalti o gol do triunfo rubro-negro por 1 a 0 nesta chuvosa noite deste domingo no Maracanã, pelo Estadual do Rio. Pior para Dodô, que perdeu dois pênaltis, ampliou o momento turbulento e viu o goleiro flamenguista Bruno deixar o campo consagrado.

"Eu pedi para bater o segundo pênalti. Queria tentar fazer o gol. Mas o Dodô disse que estava com confiança e que gostaria de cobrar. Infelizmente, não deu certo e ele não converteu", lamentou o meia-atacante Phillipe Coutinho, destaque do Vasco na partida.

Já Adriano, com o gol marcado, chegou ao sétimo na temporada, voltando a balançar a rede depois de ficar quatro jogos fora do time. Primeiro, ele serviu a seleção brasileira. Depois, teve uma série de problemas particulares e foi afastado para aprimorar a forma física durante a última semana.

Por sinal, o camisa 10 ainda se mostrou pesado e com pouca mobilidade em campo, muitas vezes perdendo bolas fáceis. Contudo, fez o torcedor esquecer a falta de velocidade ao cobrar com perfeição o pênalti que deu a vitória à equipe no início do segundo tempo.

“Os dois batedores oficiais são o Vagner Love e o Adriano. O que se sentir melhor, bate. O Adriano deu prova de que está legal. Pegou a bola e bateu. Se estivesse de cabeça ruim, como algumas pessoas pensam, deixaria para o Vagner Love”, declarou o técnico Andrade.

O mesmo não se pode dizer de Dodô. Em baixa no Vasco, o jogador correu o risco de ficar no banco de reservas, mas foi confirmado entre os titulares depois que Carlos Alberto foi vetado. Entretanto, seu martírio no clube foi ampliado. Neste domingo, perdeu dois pênaltis – um em cada tempo, ambos no mesmo canto direito do gol – e foi hostilizado pela torcida vascaína.

Desta forma, é provável que o técnico Vagner Mancini, outro xingado pelos revoltados torcedores do Vasco nesta noite, o preserve do duelo desta quarta-feira pela Copa do Brasil, contra o ASA-AL, em Maceió. Já Adriano é presença certa no duelo pela Libertadores, também na quarta, em Santiago, contra o Universidad do Chile.

Menos mal para Dodô que o revés mantém o Vasco entre os dois primeiros do grupo B na Taça Rio, com os mesmos nove pontos do Botafogo. Já o Flamengo, agora com 12 pontos, é líder isolado do grupo A.

Mesmo com o dilúvio que castigou a cidade duas horas antes do início da partida e afugentou muitos torcedores, o gramado do Maracanã apresentou ótimas condições e o que se viu foi um primeiro tempo movimentado, com leve superioridade do Vasco.

Comandado pelo meia-atacante Philippe Coutinho, que infernizou a defesa rubro-negra, o time dirigido por Mancini foi mais perigoso, mesmo sem contar com Carlos Alberto, uma de suas principais armas ofensivas. No entanto, Dodô desperdiçou a melhor oportunidade aos 36min, em pênalti sofrido pelo próprio Coutinho. O chute saiu fraco, rasteiro, e Bruno fez a defesa no canto direito.

“Espero que esse pênalti não abale o Dodô e ele possa marcar no segundo tempo”, disse o lateral-esquerdo Marcio Careca.

Contudo, quem balançou a rede foi Adriano. Aos 6min, em pênalti duvidoso marcado pelo árbitro de Fernando Prass em cima de Vinicius Pacheco, o Imperador não perdoou e fez as pazes com as redes. Na comemoração, levou cartão amarelo ao exibir uma camiseta por baixo com os dizeres “Que Deus perdoe essas pessoas ruins”.

Essa, por sinal, foi a melhor aparição de Adriano na partida. Do centro do gramado, o Imperador viu Dodô cair em desgraça com a torcida vascaína ao perder seu segundo pênalti no confronto, aos 21min. Ele repetiu o canto, com mais força e batendo a bola à meia altura, mas Bruno novamente acertou o lado e fez a defesa. Mesmo assim, o camisa 10 cruzmaltino seguiu em campo sem ser substituído, assim como o camisa 10 rubro-negro, que ficou em campo mesmo se alongando para evitar câimbras nos minutos finais.

Após o apito final do árbitro, muita reclamação do lado do Vasco e um princípio de tumulto entre jogadores dos dois times. Neste bate boca, o zagueiro Titi foi expulso pelo árbitro Péricles Bassol.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Vasco joga mal outra vez, mas Carlos Alberto garante vitória contra o Boavista


O Vasco voltou a jogar mal, encontrou dificuldades, mas mesmo assim derrotou o Boavista por 1 a 0, neste domingo, em São Januário, e permaneceu com 100% de aproveitamento na Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual. O único gol da partida foi marcado por Carlos Alberto, que retornou ao time após contusão no pé direito.

Com a vitória, o Vasco chegou aos nove pontos no grupo B e, cada vez mais, se aproxima da vaga à semifinal do segundo turno. O Boavista segue com seis na chave A e ainda sonha com um lugar entre os quatro da Taça Rio.

"Não fomos bem, mas conseguimos três pontos importantes. Isso que vale, pois o nosso objetivo é conseguir uma vaga na semifinal", disse Carlos Alberto.

Na próxima rodada, no dia 14, o Vasco disputa o clássico contra o Flamengo, às 19h30, no Maracanã. Na véspera, o Boavista recebe o Resende, às 16h, em Saquarema.

O jogo

O Vasco entrou em campo com Carlos Alberto, ao lado de Philippe Coutinho, Dodô e Elton. A expectativa era de que o “quarteto mágico”, como eles já ficaram conhecidos em São Januário, pudesse dar conta do recado.

Porém, o início de partida foi complicado para o Vasco. “Atrevido”, o Boavista teve a chance de abrir o placar num chute de Carlos Alberto, que acertou o travessão de Fernando Prass.

Como em jogos transmitidos pela televisão aberta não existe a parada técnica, Vagner Mancini não teve como “arrumar a casa”. O técnico, entretanto, não parava de gritar com os seus jogadores. A única chance da equipe no primeiro tempo aconteceu num chute de Elton.

O Vasco voltou para o segundo tempo com uma alteração: Robinho no lugar de Dodô. Quando esta informação foi anunciada no placar de São Januário, a torcida cruzmaltina chamou Vagner Mancini de burro.

A vida para o Vasco não estava fácil. O Boavista conseguia neutralizar o time cruzmaltino. Precisou, então, de um pênalti sofrido por Carlos Alberto para a equipe abrir o placar. O próprio jogador, aos 25 minutos, bateu e converteu: 1 a 0.

A vantagem, entretanto, não foi suficiente para o Vasco jogar mais solto para tentar o segundo gol. Com isso, sofreu uma pressão desnecessária do Boavista. No fim, porém, o time cruzmaltino poderia ter ampliado com Philippe Coutinho, mas o jogo ficou mesmo no 1 a 0.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Fernando Prass elogia o Madureira e avisa: 'Tivemos sorte de empatar'


O empate com o Madureira em 2 a 2, neste domingo, em São Januário, pela sétima e última rodada do grupo B da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual, tirou do Vasco os 100% de aproveitamento na competição. Porém, segundo o goleiro Fernando Prass, o resultado não pode ser considerado “zebra”.

“Tivemos sorte de empatar. O Madureira, além de se defender muito bem, atacou com eficiência. Em termos de qualidade, foi o jogo mais parelho. Eles souberam jogar”, ressaltou Fernando Prass.

Em nenhum momento o Vasco esteve à frente do placar. O time começou perdendo por 1 a 0, empatou, levou o segundo gol e, novamente, deixou tudo igual, com o zagueiro Thiago Martinelli.

“Foi uma felicidade marcar e ajudar o Vasco a empatar. O Madureira é um time chato e complicou bem a partida. Sabíamos que levaríamos mais gols. Mas agora é corrigir os erros e pensar acertar na Copa do Brasil e também na semifinal da Copa do Brasil”, destacou.

Antes de entrar em campo pela semifinal da Taça Guanabara, o Vasco tem compromisso pela Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, a equipe cruzmaltina encara o Sousa-PB, na Paraíba. Na edição de 2009, os cariocas foram eliminados pelo Corinthians, que acabou campeão, na semifinal.

Mancini 'ignora' a perda dos 100% e vê Vasco forte para a semifinal


O Vasco não tem mais aproveitamento de 100% no Campeonato Estadual. Isso acabou em função do empate com o Madureira em 2 a 2, neste domingo, em São Januário, pela sétima e última rodada do grupo B da Taça Guanabara, primeiro turno da competição.

Vagner Mancini, é claro, gostaria de ter conseguido mais uma vitória no Estadual. Porém, o treinador do Vasco lembrou que o principal o time chegar confiante para a semifinal.

“Tivemos dificuldades, mas o Madureira também fez um bom jogo. Bobeamos em alguns momentos da partida, mas os ajustes estão sendo feitos. O jogo tinha um valor especial para o Madureira, que ainda buscava a sua classificação, enquanto a gente queria manter os cem por cento de aproveitamento. Isso não foi possível, mas chegamos forte para a semifinal”, destacou.

Porém, antes de entrar em campo pela semifinal da Taça Guanabara, o Vasco tem compromisso pela Copa do Brasil. Nesta quarta-feira, a equipe cruzmaltina encara o Sousa-PB, na Paraíba. Na edição de 2009, os cariocas foram eliminados pelo Corinthians, que acabou campeão, na semifinal.

“É uma nova competição. Importante, assim como o Campeonato Estadual. Agora é pensar na Copa do Brasil e depois focar novamente na semifinal da Taça Guanabara”, encerrou o comandante cruzmaltino.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Invencibilidade do Vasco no Estadual não ilude o goleiro Fernando Prass



A atuação de gala do Vasco na partida contra o Botafogo, na qual venceu por 6 a 0, parece ter deixado saudade em Fernando Prass. Nem mesmo o triunfo sobre o Friburguense por 3 a 0, em Volta Redonda, animou o goleiro, que comemorou a vitória, mas não o desempenho dos jogadores.

“Em muitas partidas não vai dar para jogar no nível que tivemos contra o Botafogo, quando fizemos uma partida sensacional. Mas o que importa para a gente são os três pontos, que nos deixou próximos da classificação”, disse Fernando Prass referindo à semifinal da Taça GB.

Com apenas um gol sofrido na competição e 16 marcados, Fernando Prass disse que o time está muito bem ajustado em todos os setores do campo. Por isso, o Vasco tem conseguido jogar bem e com calma, sem apavoramento.

“Temos um equilíbrio muito bom no Vasco. Os companheiros que atuam atrás têm muita segurança durante as partidas e isso dá muita tranquilidade para os jogadores, que atuam mais adiantado”, encerrou o goleiro.

Com 15 pontos, o Vasco lidera o grupo B da Taça Guanabara. Para assegurar uma vaga antecipada à semifinal, o time cruzmaltino só precisa vencer o Resende, na quinta-feira, às 18h30 (horário de Brasília), novamente no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Vasco goleia o Botafogo pela Guanabara

sábado, 14 de novembro de 2009

Conquista do Vasco emociona Carlos Alberto: "Vai marcar a minha vida"






A conquista da Série B pelo Vasco parece ter sido muito especial. Todos os jogadores, além do técnico Dorival Júnior, valorizam esta conquista. O meia Carlos Alberto, talvez o principal nome do time nesta campanha vitoriosa, vibrou por ter dado mais uma volta olímpica na sua carreira.
"O ano vai marcar a minha vida como homem. O Vasco me possibilitou ter dado um grande passo na minha carreira. Não tenho vergonha alguma em dizer que sou campeão da Série B. São poucas pessoas que podem dizer isso", disse Carlos Alberto, acrescentando.

"Vim para cá o Vasco para me expor mesmo. Esse título foi importante, pois o torcedor não deixou que o sentimento parasse nem por um minuto", emendou o meia cruzmaltino.

Carlos Alberto demonstrou todo seu amor pelo Vasco no meio da temporada, quando o seu contrato se encerrou e ele teria que retornar ao Werder Bremen, da Alemanha. Porém, de tanto insistir com os europeus, o jogador continuou defendendo o Cruzmaltino na Série B normalmente.

Neste ano, em função do aniversário do Vasco, a diretoria fez uma votação e pediu para que os torcedores, no site do clube, escolhessem o jogador para vestir a camisa 111 na partida contra o Ipatinga (vitória cruzmaltina por 4 a 0). Carlos Alberto, com certa vantagem, ganhou a disputa.

"Meu choro pela conquista foi verdadeiro, de uma pessoa que lutou, que estava representando uma família e um grupo de homens. Estou muito feliz com isso tudo. Agrade a Deus por tudo isso que está acontecendo comigo", encerrou Carlos Alberto.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vasco vence Juventude, encerra 'agonia' e está de volta à Série A



Foram exatos 11 meses de agonia, ansiedade e incertezas. Mas em nenhum momento a torcida deixou de acreditar. Como prêmio, viu neste ensolarado e 'abafado' sábado, dia 7 de novembro de 2009, o Vasco confirmar com quatro rodadas de antecedência o seu retorno à elite do futebol nacional. Em jogo tenso no Maracanã, o time cruzmaltino venceu por 2 a 1 o Juventude, chegou a 70 pontos e agora tem como único objetivo na temporada buscar o título da série B.

"Esse sentimento é algo inexplicável. Foi um ano de agonia, a ferida estava aberta, doendo, mas em nenhum momento a torcida nos abandonou, deixou de nos apoiar. Estou muito feliz, eles merecem", disse Carlos Alberto.

A situação dos gaúchos está longe de ser confortável. Com 40 pontos, a equipe segue na luta contra o rebaixamento. Ambas as equipes voltam a campo na terça-feira. O time carioca encara o Campinense, no Estádio Ernani Sátiro, em Campina Grande, enquanto o Alviverde recebe a Portuguesa, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

A semana foi coberta por expectativas do lado cruzmaltino. O técnico Dorival demorou a confirmar a formação da equipe e acabou divulgando a escalação somente na sexta-feira, dia em que a torcida compareceu em peso ao treinamento. Assim como no jogo deste sábado, quando 81.904 espectadores acompanharam o retorno cruzmaltino ao quadro dos vinte melhores clubes brasileiros.

Mesmo sob muita ansiedade, o Vasco iniciou bem a partida. Seguro, não errava passes e mostrava um princípio de domínio territorial. O Juventude, que antes do jogo admitira o empate como bom resultado, comprovava isso em campo. Com muitos jogadores recuados, a equipe gaúcha tinha uma única arma: contra-ataques.

Aos poucos, os visitantes foram se soltando, mas a coragem custou caro. Após uma boa trama pela esquerda, o Vasco abriu o placar, com Adriano. O lance gerou grande revolta entre os jogadores alviverdes. Isso porque antes de o atacante finalizar a gol, seu companheiro Elton havia ajeitado a bola com a mão. O Juventude acusou o golpe, deixou o ritmo cair, mas mesmo assim os anfitriões não aproveitaram para ampliar.

Na volta do intervalo a equipe de Caxias do Sul parecia mais ligada e equilibrou as ações. Aos 18, o ex-flamenguista Irineu subiu bem e empatou. Mas tinha muita emoção por vir. Dois minutos depois, Adriano apareceu na área, passou pelo goleiro Juninho e foi derrubado. Pênalti. Como o Juventude já havia feito três substituições, coube a Mendes assumir o posto entre as traves. Na cobrança. Carlos Alberto colocou no canto direito e o goleiro improvisado nem se mexeu. Atônito, apenas desabou.

Com um a mais, o time carioca montou acampamento no campo adversário, mas pecou pela falta de objetividade. Apesar disso, o placar já tinha seu destino traçado. Os minutos foram passando e encerrando a distância entre o Vasco e a Série A. Acabou a tortura, acabou o sofrimento. Com o sentimento sempre em curso, o Cruzmaltino está de volta.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Vasco goleia Ipatinga no Maraca lotado e assume a ponta da Segundona.






Neste sábado, o Vasco atropelou o Ipatinga por 4 a 0 , com gols de Alex Teixeira (dois), Carlos Alberto e Elton, num Maracanã tomado por 80 mil vascaínos.

Com o resultado, o Vasco alcançou 39 pontos e ultrapassou o Atlético Goianiense, assumindo a tão sonhada liderança da Série B. Derrotado, o time mineiro permanece a dois pontos da zona de rebaixamento, em 12º lugar.

Na próxima partida, o time carioca vai a capital federal enfrentar o Brasiliense. O time de Goiás recebe em casa o América de Natal.

O JOGO

A pressão do maior estádio do mundo demorou onze minutos para se tornar insustentável. Foi o tempo que o Ipatinga conseguiu segurar o empate, até Ramon cruzar e Alex Teixeira mandar de cabeça para o gol de Fred.

No finalzinho da etapa inicial, o cruzmaltino aumentou. Enrico lançou, Alex Teixeira serviu Carlos Alberto, que apenas empurrou para dentro.

Vitória praticamente garantida, o time da casa poderia voltar do intervalo relaxado, mas com nove minutos mostrou que a animação não havia passado. Elton sofreu pênalti de Alessandro Lopes. O atacante pediu a bola, cobrou e marcou.

Tinha mais. Aos 43, Alex Teixeira fez jogada individual em contra-ataque, passou pela marcação e finalizou para decretar números finais à partida.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Dorival lamenta a ausência de Carlos Alberto