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Mostrando postagens com marcador Ídolos do Vasco. Mostrar todas as postagens
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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Atacantes


Roberto Dinamite

Nome: Carlos Roberto de Oliveira
Posição: Atacante
Nascimento: 13/04/1954
Local de nascimento: Duque de Caxias - RJ
Altura: 1,86
Peso: 82
Chuteira 42
Estréia Vasco 1 x 0 Bahia (14/11/1971)
Site Pessoal http://www.robertodinamite.com.br
Carreira Vasco: 1971 - 1980
Vasco: 1980 - 1989
Barcelona: 1980 - 1980
Portuguesa: 1989 - 1990
Campo Grande: 1991 - 1991
Vasco: 1992 - 1992
Títulos:
Campeonato Brasileiro - 1974 - Vasco
Taça do Atlântico - 1976 - Brasil
Torneio Bicentenário da Independência dos EUA - 1976 - Brasil
Taça Oswaldo Cruz - 1976 - Brasil
Campeonato Carioca - 1977 - Vasco
Campeonato Carioca - 1982 - Vasco
Campeonato Carioca - 1987 - Vasco
Campeonato Carioca - 1988 - Vasco
Campeonato Carioca - 1992 - Vasco
Feito(s) Artilheiro - 1974 - Vasco
do Campeonato Brasileiro (16 gols)

Artilheiro - 1978 - Vasco
do Campeonato Carioca (19 gols)

1979 - Vasco
Bola de Prata da revista "Placar"

1981 - Vasco
Bola de Prata da revista "Placar"

Artilheiro - 1981 - Vasco
do Campeonato Carioca (31 gols)

Artilheiro - 1983 - Brasil
da Copa América com (3 gols)

1984 - Vasco
Bola de Prata da revista "Placar"

Artilheiro - 1984 - Vasco
do Campeonato Brasileiro (16 gols)

Artilheiro - 1985 - Vasco
do Campeonato Carioca (12 gols)
O maior goleador vascaíno

Roberto Dinamite é uma revelação do próprio Vasco. Sua estréia entre os profissionais aconteceu no dia 14 de novembro de 1971, no Maracanã, na vitória de 1 x 0 sobre o Bahia, pelo Campeonato Brasileiro. Ganhou fama nove dias depois, ao marcar um dos gols no triunfo de 2 x 0 sobre o Internacional-RS, no mesmo gramado. No dia seguinte, ganharia o apelido que o consagrou na seguinte manchete no Jornal dos Sports: "Garoto Dinamite explode no Maracanã".

Roberto já não era mais um anônimo. Apesar do entusiasmo, tinha apenas 17 anos e seguiu nos juvenis, entrando vez por outra no time profissional, até ser definitivamente incorporado em 1973. No restante dos anos 70, comandou todas as conquistas vascaínas, escrevendo seu nome na história do clube graças às suas cobranças de falta magistrais e muito senso de oportunismo.

Além do trabalho brilhante no Vasco, Roberto Dinamite também se destacou na Seleção Brasileira. Disputou 48 partidas e marcou 26 gols. Esteve em duas Copas do Mundo e foi titular em 1978, na Argentina, quando marcou três gols. Em 1982, foi convocado para o lugar de Careca, que se machucou nas Eliminatórias. Foi reserva de Serginho.

Em janeiro de 1980, Roberto Dinamite foi vendido ao Barcelona, mas não permaneceu atuando em gramados europeus. Quatro meses mais tarde, estava de volta a São Januário, marcando os cinco gols da vitória de 5 x 2 sobre o Corinthians, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Em 1989, sentindo-se desprestigiado, voltou a deixar o clube, mas continuou ligado à colônia lusitana. Foi jogar em São Paulo, pela Portuguesa.

Chegou a praticamente encerrar a carreira no Campo Grande, em 1991, mas regressou novamente ao Vasco, onde ainda conquistou o título estadual de 1992. Entre seus títulos, estão os Cariocas de 1977, 1982, 1987 e também o Campeonato Brasileiro de 1974. Ao todo, ele disputou 1.110 jogos e marcou 705 gols com a camisa vascaína. Depois de encerrar a carreira profissional, Roberto Dinamite entrou para a política, elegendo-se deputado estadual pelo PSDB (RJ).

Análise técnica

Cabeceio - Muito Bom.
Chute
Pé direito - Forte e bem colocado.
Pé esquerdo - Preciso.
Velocidade - Não era o seu ponte forte.
Habilidade - Boa.
Posicionamento - Excelente colocação dentro da área.
Marcação - Não precisava ajudar a marcar.
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Ipojucan

Nome: Ipojucan Lins de Araújo
Posição: Atacante
Nascimento: 03/06/1926
Local de nascimento: Maceió - AL
Carreira Vasco: 1946 - 1954
Portuguesa: 1954 - 1958
Títulos:
Campeonato Carioca - 1945 - Vasco
Campeonato Carioca - 1947 - Vasco
Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões - 1948 - Vasco
Campeonato Carioca - 1949 - Vasco
Campeonato Carioca - 1950 - Vasco
Campeonato Carioca - 1952 - Vasco
O malabarista cruzmaltino

Ipojucan foi revelado pelas divisões de base do Vasco. Logo chamado de "malabarista", pelo fato de gostar de usar jogadas de efeito como trivelas e passes de calcanhar, ganhou vaga no time de profissionais a partir de 1946 e conquistou seu primeiro título carioca no ano seguinte. Fez 413 jogos e 225 gols com a camisa cruzmaltina.

Também brilhou na Seleção Brasileira, pela qual disputou oito partidas, entre 1952 e 1955. Ganhou o Campeonato Pan-Americano de 1952, no Chile. Transferiu-se para a Portuguesa de Desportos em 1954 e lá encerrou a carreira, em 1958. Também tentou, sem sucesso, trabalhar como treinador. Morreu tuberculoso em São Paulo, em 1978.

Análise técnica

Cabeceio - Bom
Chute
Pé direito - Excelente.
Pé esquerdo - Bom.
Velocidade - Médio
Habilidade - Excepcional.
Posicionamento - Jogador excelente no posicionamento
Marcação - Fraco

Meias

Mazinho

Nome: Iomar do Nascimento
Posição: Volante
Nascimento: 08/04/1966
Local de nascimento: São Paulo - SP
Altura: 1,71
Peso: 67
Chuteira: 41
Estréia em 1986
Carreira Vasco: 1986 - 1990
Lecce: 1990 - 1991
Fiorentina: 1991 - 1992
Palmeiras: 1992 - 1994
Valencia: 1994 - 1996
Celta de Vigo: 1996 - 2000
Elche: 2000 - 2000
Vasco: 2001 - 2001
Vitória: 2001 -
Títulos:
Campeonato Carioca - 1987 - Vasco
Campeonato Carioca - 1988 - Vasco
Campeonato Brasileiro - 1989 - Vasco
Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1989 - Brasil
Campeonato Paulista - 1993 - Palmeiras
Campeonato Brasileiro - 1993 - Palmeiras
Campeonato Paulista - 1994 - Palmeiras
Copa do Mundo - 1994 - Brasil
Feito(s) 1987 - Vasco
Bola de Prata da revista "Placar"

1988 - Vasco
Bola de Prata da revista "Placar"

1989 - Vasco
Bola de Prata da revista "Placar"
Patrocinador(es) Umbro
Pau para toda obra

Versatilidade. Esse poderia ser o sobrenome de Mazinho. O jogador começou sua carreira como lateral-direito no Vasco em 1986. Não era difícil, porém, vê-lo disputando alguns jogos ou até campeonatos inteiros na lateral esquerda ou como volante. Só não jogou no gol. Escreveu seu nome entre os grandes curingas do futebol brasileiro, o que sempre fez a alegria dos técnicos. Em 1989, por exemplo, foi titular da Seleção Brasileira que conquistou a Copa América jogando como lateral-direito. Na Copa de 1990, Sebastião Lazaroni preferiu deixá-lo no banco.

No Palmeiras, Mazinho atuava como volante quando, depois de ajudar o clube a quebrar um jejum de 11 anos sem títulos, em 1993, foi convocado para Copa do Mundo de 94, nos Estados Unidos. Como Raí, o titular da meia, não vinha bem, Mazinho foi deslocado para sua posição. Jogou seis das sete partidas da Seleção no Mundial - quatro delas na meia -, resolveu grande parte dos problemas do técnico Carlos Alberto Parreira e virou praticamente unanimidade nacional. Após o tetracampeonato conquistado nos campos dos Estados Unidos, ele trocou o Brasil pela Espanha. No final da temporada 1999/2000, o Celta de Vigo decidiu dispensá-lo, e Mazinho foi forçado a procurar outro time para seguir com a carreira.

Análise técnica

Cabeceio - Raro. Não é seu forte.
Chute
Pé direito - Ótimo, principalmente nos passes e cruzamentos.
Pé esquerdo - Bom.
Velocidade - Muito bom. Como lateral, subia com velocidade para o ataque.
Habilidade - Regular.
Posicionamento - Bom.
Marcação - Bom. Tanto no meio campo quanto na lateral.

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Ely

Nome: Ely do Amparo
Posição: Meia
Nascimento: 14/05/1921
Local de nascimento: Paracambi - RJ
Carreira Canto do Rio: 1943 - 1944
Vasco: 1944 - 1954
Portuguesa: 1955 - 1955
Sport: 1956 -
Títulos:
Campeonato Carioca - 1945 - Vasco
Campeonato Carioca - 1947 - Vasco
Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões - 1948 - Vasco
Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1949 - Brasil
Campeonato Carioca - 1949 - Vasco
Campeonato Carioca - 1950 - Vasco
Campeonato Carioca - 1952 - Vasco
Campeonato Pernambucano - 1956 - Sport
Sem espaço para brincadeira

Ely foi o ponto de referência do time do Vasco durante os áureos anos 40, quando São Januário assistia aos freqüentes espetáculos do "Expresso da Vitória", equipe memorável do clube. Dono de uma forte personalidade, Ely se impunha no campo não só pelo caráter, mas também pelo vigor físico invejável.

Sua força lhe dava condições de ser um marcador implacável, além de ser o homem que dava consistência à linha vascaína. Não à toa, tinha o apelido de "xerife" entre seus colegas e adversários, por seu estilo autoritário dentro de campo. O jogador alto e que se destacava pelas pernas longas chegou à Seleção Brasileira em 1949, mas só conseguiu vencer um título Sul-Americano com a então camisa branca (até 1950 a camisa brasileira não era amarela).

Ely estava na reserva de Bauer no desastre do Maracanã, contra o Uruguai. Seus defensores chegavam a dizer que, se Ely fosse o titular, o Brasil tinha mais chances de vencer a Copa. Depois de encerrar a sua carreira, Ely ainda se dedicou a ensinar futebol para crianças desamparadas na Funabem do Rio de Janeiro. Faleceu em 9 de março de 1991, vítima de infarto.

Análise técnica

Cabeceio - Bom
Chute
Pé direito -
Pé esquerdo -
Velocidade - Bom
Habilidade - Bom
Posicionamento - Ótimo
Marcação - Ótimo

Defensores


Bellini

Nome: Hilderado Luís Bellini
Posição: Zagueiro
Nascimento: 07/06/1930
Nacionalidade: Brasileira
Local de nascimento: Itapira - SP
Altura: 1,82
Peso: 77
Chuteira: 44
Estréia pelo Itapirense (SP), em 1948
Carreira Itapirense: 1948 - 1948
Sanjoanense: 1949 - 1951
Vasco: 1952 - 1962
São Paulo: 1963 - 1968
Atlético-PR: 1968 - 1969
Títulos Campeonato Carioca - 1952 - Vasco
Campeonato Carioca - 1956 - Vasco
Copa Rocca - 1957 - Brasil
Campeonato Carioca - 1958 - Vasco
Torneio Rio-São Paulo - 1958 - Vasco
Taça Oswaldo Cruz - 1958 - Brasil
Copa do Mundo - 1958 - Brasil
Taça Bernardo O'Higgins - 1959 - Brasil
Copa Rocca - 1960 - Brasil
Taça do Atlântico - 1960 - Brasil
Taça Oswaldo Cruz - 1961 - Brasil
Copa do Mundo - 1962 - Brasil
O primeiro a erguer a taça

Naquele ano de 1958, não poderia haver honra maior para um brasileiro. Bellini foi o primeiro a segurar a taça Jules Rimet, expondo para todo o mundo o orgulho brasileiro, ferido desde a derrota na final de 1950, contra o Uruguai. A cena ficou eternizada na mente dos torcedores e marcou o início da dominação do futebol do Brasil no cenário mundial.

Bellini não tinha muita técnica. Era um típico zagueiro: raçudo, viril. Impunha-se mais pela presença e pelo jogo sério do que pela categoria, mas nunca precisou de violência para barrar atacantes. Por isso a torcida confiava nele. Com Bellini na área, não havia susto. Ele estreou no Vasco em 1952, lançado pelo técnico Flávio Costa.

Vestiu a camisa do time de São Januário durante dez anos. Sua marca registrada era a liderança. Em tempos em que ganhar do Flamengo ou do Botafogo era coisa rara, o zagueiro não admitia que os companheiros entrassem em campo vencidos. Foi esse espírito que lhe garantiu a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira na Suécia, em 1958. No 0 x 0 contra a Inglaterra, a partida mais difícil do Brasil naquela Copa, o atacante Mazzola perdeu um gol feito, entrou em pânico e comerçou a chorar. Bellini não teve dúvida: saiu lá de trás e, com um tabefe regenerador, repôs o companheiro no jogo.

Grande zagueiro e grande capitão, Bellini no entanto sempre foi mais lembrado pelo gesto que inventou ao receber a Jules Rimet. Com as duas mãos, ele ergueu o troféu acima da cabeça. Desde então, tem sido imitado pelos capitães de todas as seleções campeãs do mundo. "Não foi nada programado", diz. "Os fotógrafos pediram que eu levantasse a taça." Bellini ainda seria bicampeão no Chile, em 1962, mas na reserva de Mauro. Entre 1963 e 1968, jogou no São Paulo. Em 1970, campeão parananense pelo Atlético, seu último clube, despediu-se do futebol.

Análise técnica

Cabeceio - Muito eficiente.
Chute
Pé direito - Regular
Pé esquerdo - regular.
Velocidade - Razoável.
Habilidade - Técnica não era uma virtude dele.
Posicionamento - Bom.
Marcação - Jogava com muita seriedade, sem apelar para as jogadas violentas.

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Augusto

Nome: Augusto da Costa
Posição: Zagueiro
Nascimento: 22/10/1920
Local de nascimento: Rio de Janeiro - RJ
Carreira São Cristóvão (RJ): 1940 - 1943
Vasco: 1944 - 1952

Títulos:
Campeonato Carioca - 1945 - Vasco
Campeonato Carioca - 1947 - Vasco
Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões - 1948 - Vasco
Campeonato Carioca - 1949 - Vasco
Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1949 - Brasil
Campeonato Carioca - 1950 - Vasco
Campeonato Carioca - 1952 - Vasco
Vigor na lateral do "Expresso"

Augusto começou no São Cristóvão, em 1940. Em 1944, chegaria ao time em que pôde mostrar todo a sua explosão pela lateral do campo, o Vasco da Gama. Foi titular absoluto durante os anos do "Expresso da Vitória". Jogador de técnica mediana, ele superava suas deficiências com muito vigor e determinação.

Sua dedicação e seu desempenho no Vasco fizeram com que em 1947 ele chegasse à Seleção Brasileira, pela qual disputou a Copa de 1950. Vestiu a camisa da seleção 22 vezes, a última delas exatamente na derrota de 2 x 1 para o Uruguai, na fatídica decisão daquele Mundial.

Em 1953, aceitou um convite do então presidente da República Getúlio Vargas para ingressar na Polícia Especial. Ainda trabalhou como assistente técnico de Flávio Costa, entre 1954 e 1955. Mas preferiu continuar como funcionário público. Disputou 297 jogos pelo Vasco.

Análise técnica

Cabeceio - Regular.
Chute
Pé direito - Muito bom
Pé esquerdo - Bom.
Velocidade - Muito bom
Habilidade - Médio
Posicionamento - Apesar de pouco disciplinado taticamente, está sempre no lugar certo.
Marcação - Excelente

goleiro

Barbosa

Nome: Moacir Barbosa Nascimento
Posição: Goleiro
Nascimento: 21/03/1921
Local de nascimento: Campinas - SP
Data da morte: 20/07/2004
Altura: 1,76
Peso: 74
Chuteira: 40
Estréia pelo Ypiranga, em 1941
Carreira Ypiranga: 1941 - 1944
Vasco: 1945 - 1955
Santa Cruz: 1956 - 1956
Bonsucesso: 1957 - 1957
Vasco: 1958 - 1962
Campo Grande: 1962 - 1962
Títulos Campeonato Municipal - 1945 - Vasco
Torneio Início - 1945 - Vasco
Campeonato Carioca - 1945 - Vasco
Campeonato Municipal - 1946 - Vasco
Torneio Relâmpago - 1946 - Vasco
Campeonato Municipal - 1947 - Vasco
Campeonato Carioca - 1947 - Vasco
Torneio Início - 1948 - Vasco
Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões - 1948 - Vasco
Campeonato Carioca - 1949 - Vasco
Campeonato Continental - 1949 - Brasil
Campeonato Sul-Americano de seleções - 1949 - Brasil
Campeonato Carioca - 1950 - Vasco
Campeonato Carioca - 1952 - Vasco
Campeonato Carioca - 1956 - Vasco
Torneio Início - 1958 - Vasco
Campeonato Carioca - 1958 - Vasco
Feito(s) 1958 - Vasco
Troféu Belfor Duarte por não ter sido expulso nenhuma vez na carreira
Injustiçado até o fim

Antes de mais nada, é bom que se diga: o goleiro Barbosa teve uma carreira brilhante. Iniciada no Ypiranga, de São Paulo, em 1941, ela ganhou seu maior impulso quando ele chegou ao Vasco da Gama em 1944. Ganhou definitivamente a posição em 1946.

Foi titular absoluto durante os anos do "Expresso da Vitória", aquela excelente equipe vascaína que enfileirou títulos. Mostrou qualidades em todos os quesitos necessários a um bol goleiro. Mais do que um ótimo jogador, ele era sinônimo de segurança, uma unanimidade na sua posição, o faz dele sem sombras de dúvidas um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro.

Mas Barbosa acabou sendo um dos jogadores mais injustiçados que já apareceram nos gramados do país. Mesmo tendo sido um excepcional atleta, entrou para a história como o suposto culpado pela derrota da Seleção Brasileira na final da Copa de 1950, por 2 x 1, contra o Uruguai, em pleno Maracanã lotado.

Tudo por causa da bola chutada por Ghiggia, na ponta direita. Todos imaginavam que seria um cruzamento, mas ela passou entre Barbosa e a trave, colocando o Uruguai à frente no placar. Absolvido pela maioria de seus companheiros de seleção e pelo próprio técnico Flávio Costa, Barbosa carregou até a morte o peso da culpa por aquela derrota.

"No Brasil, a maior pena é de trinta anos, por homicídio. Eu já cumpri mais de quarenta anos de punição por um erro que não cometi", costumava dizer o goleiro em entrevistas dadas no final de sua vida.

Cinco anos depois daquele trágico jogo, Barbosa passou para a reserva do Vasco. Andou pelo Santa Cruz-PE (1956) e pelo Bonsucesso-RJ (1957) e ainda voltou ao Vasco em 1958. Disputou 14 dos 26 jogos da equipe na importante conquista do Carioca daquele ano. Encerrou a carreira no Campo Grande-RJ, em 1962.

Defendeu a Seleção Brasileira 22 vezes entre 1945 e 1953, ganhando o Sul-Americano de Clubes Campeões em 1948. Foi um dos atletas que mais vestiram a camisa cruzmaltina, um total de 498 jogos, com 582 gols tomados. Viveu seus últimos anos em Praia Grande, litoral paulista, como funcionário público aposentado, até morrer, em abril de 2000.

Análise técnica

Jogo aéreo - Excelente
Colocação - Excelente
Reposição de Bola - Ótimo