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quinta-feira, 29 de maio de 2008

goleiro

Barbosa

Nome: Moacir Barbosa Nascimento
Posição: Goleiro
Nascimento: 21/03/1921
Local de nascimento: Campinas - SP
Data da morte: 20/07/2004
Altura: 1,76
Peso: 74
Chuteira: 40
Estréia pelo Ypiranga, em 1941
Carreira Ypiranga: 1941 - 1944
Vasco: 1945 - 1955
Santa Cruz: 1956 - 1956
Bonsucesso: 1957 - 1957
Vasco: 1958 - 1962
Campo Grande: 1962 - 1962
Títulos Campeonato Municipal - 1945 - Vasco
Torneio Início - 1945 - Vasco
Campeonato Carioca - 1945 - Vasco
Campeonato Municipal - 1946 - Vasco
Torneio Relâmpago - 1946 - Vasco
Campeonato Municipal - 1947 - Vasco
Campeonato Carioca - 1947 - Vasco
Torneio Início - 1948 - Vasco
Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões - 1948 - Vasco
Campeonato Carioca - 1949 - Vasco
Campeonato Continental - 1949 - Brasil
Campeonato Sul-Americano de seleções - 1949 - Brasil
Campeonato Carioca - 1950 - Vasco
Campeonato Carioca - 1952 - Vasco
Campeonato Carioca - 1956 - Vasco
Torneio Início - 1958 - Vasco
Campeonato Carioca - 1958 - Vasco
Feito(s) 1958 - Vasco
Troféu Belfor Duarte por não ter sido expulso nenhuma vez na carreira
Injustiçado até o fim

Antes de mais nada, é bom que se diga: o goleiro Barbosa teve uma carreira brilhante. Iniciada no Ypiranga, de São Paulo, em 1941, ela ganhou seu maior impulso quando ele chegou ao Vasco da Gama em 1944. Ganhou definitivamente a posição em 1946.

Foi titular absoluto durante os anos do "Expresso da Vitória", aquela excelente equipe vascaína que enfileirou títulos. Mostrou qualidades em todos os quesitos necessários a um bol goleiro. Mais do que um ótimo jogador, ele era sinônimo de segurança, uma unanimidade na sua posição, o faz dele sem sombras de dúvidas um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro.

Mas Barbosa acabou sendo um dos jogadores mais injustiçados que já apareceram nos gramados do país. Mesmo tendo sido um excepcional atleta, entrou para a história como o suposto culpado pela derrota da Seleção Brasileira na final da Copa de 1950, por 2 x 1, contra o Uruguai, em pleno Maracanã lotado.

Tudo por causa da bola chutada por Ghiggia, na ponta direita. Todos imaginavam que seria um cruzamento, mas ela passou entre Barbosa e a trave, colocando o Uruguai à frente no placar. Absolvido pela maioria de seus companheiros de seleção e pelo próprio técnico Flávio Costa, Barbosa carregou até a morte o peso da culpa por aquela derrota.

"No Brasil, a maior pena é de trinta anos, por homicídio. Eu já cumpri mais de quarenta anos de punição por um erro que não cometi", costumava dizer o goleiro em entrevistas dadas no final de sua vida.

Cinco anos depois daquele trágico jogo, Barbosa passou para a reserva do Vasco. Andou pelo Santa Cruz-PE (1956) e pelo Bonsucesso-RJ (1957) e ainda voltou ao Vasco em 1958. Disputou 14 dos 26 jogos da equipe na importante conquista do Carioca daquele ano. Encerrou a carreira no Campo Grande-RJ, em 1962.

Defendeu a Seleção Brasileira 22 vezes entre 1945 e 1953, ganhando o Sul-Americano de Clubes Campeões em 1948. Foi um dos atletas que mais vestiram a camisa cruzmaltina, um total de 498 jogos, com 582 gols tomados. Viveu seus últimos anos em Praia Grande, litoral paulista, como funcionário público aposentado, até morrer, em abril de 2000.

Análise técnica

Jogo aéreo - Excelente
Colocação - Excelente
Reposição de Bola - Ótimo

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