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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Defensores


Bellini

Nome: Hilderado Luís Bellini
Posição: Zagueiro
Nascimento: 07/06/1930
Nacionalidade: Brasileira
Local de nascimento: Itapira - SP
Altura: 1,82
Peso: 77
Chuteira: 44
Estréia pelo Itapirense (SP), em 1948
Carreira Itapirense: 1948 - 1948
Sanjoanense: 1949 - 1951
Vasco: 1952 - 1962
São Paulo: 1963 - 1968
Atlético-PR: 1968 - 1969
Títulos Campeonato Carioca - 1952 - Vasco
Campeonato Carioca - 1956 - Vasco
Copa Rocca - 1957 - Brasil
Campeonato Carioca - 1958 - Vasco
Torneio Rio-São Paulo - 1958 - Vasco
Taça Oswaldo Cruz - 1958 - Brasil
Copa do Mundo - 1958 - Brasil
Taça Bernardo O'Higgins - 1959 - Brasil
Copa Rocca - 1960 - Brasil
Taça do Atlântico - 1960 - Brasil
Taça Oswaldo Cruz - 1961 - Brasil
Copa do Mundo - 1962 - Brasil
O primeiro a erguer a taça

Naquele ano de 1958, não poderia haver honra maior para um brasileiro. Bellini foi o primeiro a segurar a taça Jules Rimet, expondo para todo o mundo o orgulho brasileiro, ferido desde a derrota na final de 1950, contra o Uruguai. A cena ficou eternizada na mente dos torcedores e marcou o início da dominação do futebol do Brasil no cenário mundial.

Bellini não tinha muita técnica. Era um típico zagueiro: raçudo, viril. Impunha-se mais pela presença e pelo jogo sério do que pela categoria, mas nunca precisou de violência para barrar atacantes. Por isso a torcida confiava nele. Com Bellini na área, não havia susto. Ele estreou no Vasco em 1952, lançado pelo técnico Flávio Costa.

Vestiu a camisa do time de São Januário durante dez anos. Sua marca registrada era a liderança. Em tempos em que ganhar do Flamengo ou do Botafogo era coisa rara, o zagueiro não admitia que os companheiros entrassem em campo vencidos. Foi esse espírito que lhe garantiu a braçadeira de capitão da Seleção Brasileira na Suécia, em 1958. No 0 x 0 contra a Inglaterra, a partida mais difícil do Brasil naquela Copa, o atacante Mazzola perdeu um gol feito, entrou em pânico e comerçou a chorar. Bellini não teve dúvida: saiu lá de trás e, com um tabefe regenerador, repôs o companheiro no jogo.

Grande zagueiro e grande capitão, Bellini no entanto sempre foi mais lembrado pelo gesto que inventou ao receber a Jules Rimet. Com as duas mãos, ele ergueu o troféu acima da cabeça. Desde então, tem sido imitado pelos capitães de todas as seleções campeãs do mundo. "Não foi nada programado", diz. "Os fotógrafos pediram que eu levantasse a taça." Bellini ainda seria bicampeão no Chile, em 1962, mas na reserva de Mauro. Entre 1963 e 1968, jogou no São Paulo. Em 1970, campeão parananense pelo Atlético, seu último clube, despediu-se do futebol.

Análise técnica

Cabeceio - Muito eficiente.
Chute
Pé direito - Regular
Pé esquerdo - regular.
Velocidade - Razoável.
Habilidade - Técnica não era uma virtude dele.
Posicionamento - Bom.
Marcação - Jogava com muita seriedade, sem apelar para as jogadas violentas.

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Augusto

Nome: Augusto da Costa
Posição: Zagueiro
Nascimento: 22/10/1920
Local de nascimento: Rio de Janeiro - RJ
Carreira São Cristóvão (RJ): 1940 - 1943
Vasco: 1944 - 1952

Títulos:
Campeonato Carioca - 1945 - Vasco
Campeonato Carioca - 1947 - Vasco
Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões - 1948 - Vasco
Campeonato Carioca - 1949 - Vasco
Copa América (Campeonato Sul-Americano) - 1949 - Brasil
Campeonato Carioca - 1950 - Vasco
Campeonato Carioca - 1952 - Vasco
Vigor na lateral do "Expresso"

Augusto começou no São Cristóvão, em 1940. Em 1944, chegaria ao time em que pôde mostrar todo a sua explosão pela lateral do campo, o Vasco da Gama. Foi titular absoluto durante os anos do "Expresso da Vitória". Jogador de técnica mediana, ele superava suas deficiências com muito vigor e determinação.

Sua dedicação e seu desempenho no Vasco fizeram com que em 1947 ele chegasse à Seleção Brasileira, pela qual disputou a Copa de 1950. Vestiu a camisa da seleção 22 vezes, a última delas exatamente na derrota de 2 x 1 para o Uruguai, na fatídica decisão daquele Mundial.

Em 1953, aceitou um convite do então presidente da República Getúlio Vargas para ingressar na Polícia Especial. Ainda trabalhou como assistente técnico de Flávio Costa, entre 1954 e 1955. Mas preferiu continuar como funcionário público. Disputou 297 jogos pelo Vasco.

Análise técnica

Cabeceio - Regular.
Chute
Pé direito - Muito bom
Pé esquerdo - Bom.
Velocidade - Muito bom
Habilidade - Médio
Posicionamento - Apesar de pouco disciplinado taticamente, está sempre no lugar certo.
Marcação - Excelente

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