"Falei para ele que ele é um grande ídolo para a torcida e para o time, é o mais experiente e tem que ser cobrado. Ele precisa dar exemplo e demonstrou isso hoje. Lógico que não dá para exigir que ele corra como o Alex ou o Mádson, mas que ele se esforce para ajudar. Ele precisa mostrar para todos como fez hoje", contou o comandante, após o jogo.
Exemplo disso é a bronca que o lateral-esquerdo deu em Valmir, com quem jogou no Palmeiras em 2007 e que teve alguns deslizes no Estádio Serra Dourada: falhou na marcação, errou passes e perdeu a bola, dificultando o trabalho mas, com a voz da experiência, Edmundo recuperou a concentração do companheiro.
"A gente vem trabalhando muito. O Valmir estava fazendo firula quando o placar apontava 2 a 0 e acabou tendo participação negativa nos dois gols do Goiás. Nessa hora precisamos passar nossa experiência. Acabou levando um puxão de orelha", afirmou Edmundo, que marcou em rebote do goleiro Harlei e, mais tarde, fechou a contagem de pênalti.
Para promover a volta do atacante, Renato Gaúcho teve que fazer alguns "sacrifícios". Mesmo tendo gostado muito da atuação Alan Kardec nas duas últimas partidas, o jogador foi para o banco de reservas para que Edmundo pudesse jogar. E correspondeu dentro de campo.
"Não tenho que mexer todo o tempo no time porque preciso dar um padrão e eu tive a volta do Edmundo. Falei para o Alan que ele tinha ido muito bem, mas tinha que sacrificar um para não mexer no esquema. Hoje o time se comportou bem e queremos isso: dedicação de todo mundo, não importa quem esteja em campo", completou o treinador.
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